Detesto piropos!
Daqueles brejeiros do meio da rua. Quem os homens pensam que são? Ou melhor que resultado pensam eles ter da acção de mandar piropos?
Quando comecei o meu tratamento já fez 14 meses, muitos efeitos secundários aconteceram: caiu me grande parte do cabelo, foi-me diagnosticada psoríase no couro cabeludo, perdi totalmente a libido, perdi muita vontade de me rir, chorei muito, engordei 15 kg, perdi muita energia… but life goes on.
Não me estou a queixar. Estou viva. Estou a dar luta e a lutar. Vivinha e tenho a certeza que tudo isto daqui a uns anos não passará de uma má recordação. Nem estou a comparar um cancro com uns kilinhos a mais. Mas verdade seja dita não tem sido fácil lidar com os efeitos secundários de todos os tratamento a que me tenho sujeitado.
Adorava o meu cabelo comprido. Tenho feito mesoterapia capilar o que tem tido resultados fabulosos para evitar a queda de cabelo … não recomendo a almas fracas porque meus amigos doiiiiiiiii e não é pouco… mas quem gosta de ser careca? Eu não.
O cabelo cá está não caiu todo e neste caminho descobri que adoro ter cabelo curto, alias nem me lembro já porque gostava eu de ter cabelo comprido.
No fim-de-semana voltei a cortar o meu cabelo, corte “moderno” como dizem os meus colegas, corte muito curto e fresco como digo eu. Gosto!
Como há ainda muito pouco exercício físico intenso daquele que eu gosto que eu possa fazer, ando muito a pé e corro diariamente.
Todos os dias quando venho trabalhar, saiu do autocarro ou do metro 3 km antes e venho o resto pé, é bom agora com esta primavera que chegou antes do tempo. Vejo quem passa, medito, organizo o meu dia.
Não fumo, não bebo café nem leio jornais ou revistas impressas para poupar… e para poupar o ambiente. Mas todos os dias passo pelo mesmo quiosque de manha. Todos os dias o mesmo ritual, todos os dias vejo as “gordas” nas capas dos jornais e revistas, todos os dias troco bons dias com o dono do quiosque. Não sei como se chama, quem é, nada. Trocamos os bons dias.
Hoje foi diferente.
Hoje foi melhor.
Hoje fez me ganhar o dia logo bem cedo de manha.
Hoje em vez do habitual “bom dia” disse: “esse corte de cabelo fica-lhe muito bem. Parece uma menina nova. Sabe, tenho a certeza que se vai curar. Tenho a certeza que tudo vai valer a pena. Está cada dia mais bonita.”
Vivam os homens simpáticos, os donos dos quiosques e os dias com sol.
Bom caminho!
Daqueles brejeiros do meio da rua. Quem os homens pensam que são? Ou melhor que resultado pensam eles ter da acção de mandar piropos?
Quando comecei o meu tratamento já fez 14 meses, muitos efeitos secundários aconteceram: caiu me grande parte do cabelo, foi-me diagnosticada psoríase no couro cabeludo, perdi totalmente a libido, perdi muita vontade de me rir, chorei muito, engordei 15 kg, perdi muita energia… but life goes on.
Não me estou a queixar. Estou viva. Estou a dar luta e a lutar. Vivinha e tenho a certeza que tudo isto daqui a uns anos não passará de uma má recordação. Nem estou a comparar um cancro com uns kilinhos a mais. Mas verdade seja dita não tem sido fácil lidar com os efeitos secundários de todos os tratamento a que me tenho sujeitado.
Adorava o meu cabelo comprido. Tenho feito mesoterapia capilar o que tem tido resultados fabulosos para evitar a queda de cabelo … não recomendo a almas fracas porque meus amigos doiiiiiiiii e não é pouco… mas quem gosta de ser careca? Eu não.
O cabelo cá está não caiu todo e neste caminho descobri que adoro ter cabelo curto, alias nem me lembro já porque gostava eu de ter cabelo comprido.
No fim-de-semana voltei a cortar o meu cabelo, corte “moderno” como dizem os meus colegas, corte muito curto e fresco como digo eu. Gosto!
Como há ainda muito pouco exercício físico intenso daquele que eu gosto que eu possa fazer, ando muito a pé e corro diariamente.
Todos os dias quando venho trabalhar, saiu do autocarro ou do metro 3 km antes e venho o resto pé, é bom agora com esta primavera que chegou antes do tempo. Vejo quem passa, medito, organizo o meu dia.
Não fumo, não bebo café nem leio jornais ou revistas impressas para poupar… e para poupar o ambiente. Mas todos os dias passo pelo mesmo quiosque de manha. Todos os dias o mesmo ritual, todos os dias vejo as “gordas” nas capas dos jornais e revistas, todos os dias troco bons dias com o dono do quiosque. Não sei como se chama, quem é, nada. Trocamos os bons dias.
Hoje foi diferente.
Hoje foi melhor.
Hoje fez me ganhar o dia logo bem cedo de manha.
Hoje em vez do habitual “bom dia” disse: “esse corte de cabelo fica-lhe muito bem. Parece uma menina nova. Sabe, tenho a certeza que se vai curar. Tenho a certeza que tudo vai valer a pena. Está cada dia mais bonita.”
Vivam os homens simpáticos, os donos dos quiosques e os dias com sol.
Bom caminho!
vivam!!esse comentario de um praticamente estranho até me comoveu!
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